sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

NATAL DE PAZ & POESIA VIVA

Donadon e Xisto - Ponto de distribuição de livros (TEATRO CATIN NARDI)
Distribuição de livros

Proprietária do Restaurante LUA CHEIA, Otília e Donadon-Leal . Um dos Pontos de Distribuição de livros no Natal.


Carta das Embaixadoras do Círculo Universal da Paz: Andreia Donadon e Hebe Rôla


CAMPANHA DE NATAL

PEGUE O SEU LIVRO, É DE GRAÇA!

AS EMBAIXADORES DA PAZ- ANDREIA E HEBE RÔLA


DESEJAM


A TODOS OS POVOS


OS MELHORES


VOTOS DE UM


FELIZ NATAL


E DE UM ANO VINDOURO


REPLETO DE HARMONIA,


SAÚDE


PROSPERIDADE


E MUITA PAZ!!




Círculo Universal dos Embaixadores da Paz & de l' Embaixada Universal da Paz - Genebra - Suíça


NATAL DE PAZ E POESIA VIVA


Como atividades das Embaixadoras Andreia Donadon Leal e Hebe Maria Rôla Santos, do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz - Genebra - Suíça e dos escritores Gabriel Bicalho, J.S.Ferreira e J.B.Donadon-Leal, iniciou-se o programa de distribuição natalina de livros em locais públicos da cidade de Mariana- Minas Gerais, campanha intitulada: NATAL DE PAZ E POESIA VIVA.

A ação faz parte do Poesia Viva: poesia bate à sua porta, projeto vencedor do Prêmio VivaLeitura - 2009. O objetivo é presentear com livros nesse Natal para incentivar o prazer pela leitura e criar um clima de harmonia e bem-estar na família e na comunidade. A partir do dia 15 de dezembro, os exemplares do JORNAL ALDRAVA CULTURAL, edição de número 80 - (09 anos de publicação do periódico cultural) serão também distribuídos pelos Poetas Aldravistas: Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho (Presidente do Jornal Aldrava), J.S.Ferreira (Vice-Presidente), J.B. Donadon-Leal (Editor) e Hebe Maria Rôla Santos (Secretária do Jornal Aldrava Cultural) e no ano VINDOURO - 2010, DIA MUNDIAL DA PAZ, serão distribuídos 1.000 exemplares do LIVRO: VENTRE DE MINAS - LIVRO DE POESIAS ALDRAVISTAS que versam sobre o perfil Regional de Minas. Aguardem!!!! No dia 1º de Janeiro celebra-se o Dia Mundial da Paz. A cada ano que começa é como se zerássemos tudo e começássemos de novo. Tudo pode ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição essencial para a paz. O ANO NOVO surge como uma possibilidade de fazermos tudo diferente e melhor. Além da paz mundial e da paz em nossa sociedade, precisamos também exercê-la em nossas relações, cultivando a paz de espírito.
Como o dia 1º de janeiro foi escolhido pela ONU como o dia da Confraternização Universal, muitos países também comemoram essa data com esse sentido de confraternização.

Use sua criatividade e talento para ajudar a compartilhar o espírito da paz nesse NATAL. O que você pode fazer em sua casa, em sua cidade, em seu país?

"Paz não é apenas a ausência de guerra entre os países. Paz é garantir que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor compreensão, ou seja, boa qualidade de vida. Paz é cuidar do ambiente em que vivemos, garantir a boa qualidade de água, o saneamento básico, a despoluição do ar, o bom aproveitamento da terra.
Paz é buscar a serenidade dentro da gente para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas idéias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar fugir".
(PASTORAL DA CRIANÇA)
Uma pequena história do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz e da Embaixada Universal da Paz:
Círculo Universal dos Embaixadores da Paz & de l' Embaixada Universal da Paz - JP Nouchi CP 417 1211 GENEVE 19 Suísse.

O Círculo Universal dos Embaixadores da Paz nasceu no dia 03 de Agosto de 2004 sobre Ambilly França, jornal oficial de 28 de Agosto 2004 de n° 1019, com os objetivos de criar uma RELAÇÃO UNIVERSAL de PAZ entre os Atores, Artesãos da Paz e Famílias Internacionais. L' Embaixada Universal da Paz (virtual) nasceu no ano de 14 de Outubro de 2005 sobre Ambilly França, jornal oficial de 5 de Novembro 2005 de n° 1085, sendo assim o ponto de coordenação dos Embaixadores da Paz da organização. A Associação é Internacional e conta atualmente com 1000 Embaixadores da Paz em 102 Países. Os Embaixadores da Paz são Nomeados pelos seus atos, pelo seu Espírito, pelas suas Palavras, e tornam-se exemplos vivos de Paz, de Fraternidade, do humanismo na sua vida diária. São exemplos vivos da PAZ no seu dia-a-dia Familiar, profissional, associativo onde encontram-se, tanto no plano Regional, Nacionais, como Mundiais.
São as tochas vivas do Espírito Eterno de Paz Universal.
Gabrielle Simond
Presidente Círculo Universal dos Embaixadores da Paz & Universal Peace Embassy
L' Embaixada Universal da Paz
Le Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix
Nascido em 03 de Agosto de 2004 na França, publicação no Jornal Oficial em 28 de Agosto de 2004, N º 1019.
Metas e Objetivos
Honrar os homens e mulheres de todos os países, todas as nacionalidades, todos os quadrantes, todos os religiosos, espirituais, associações, que trabalham para a paz no âmbito mundial, nacional, a promoção das suas obras individuais, palestras, ações / livros , filmes, conferências, criação de uma Comissão de Honra do Mundo composto ativo e uma participação ativa através de suas ações para a paz entre os povos e para a humanidade.
Nascido em 14 de Outubro de 2005 França - Publicado no Diário Oficial: 5 de Novembro de 2005, n º 1085
Fins e objetivos:
Criar uma ligação entre todas as associações, organizações trabalhando em prol da paz, quer internacional, europeu, nacional, a Embaixada da Paz Universal será a coordenação e divulgação a todas as famílias de paz universal, sem qualquer exclusão. Ela pode acomodar todos os artísticos, culturais, conferências, viagens, lazer humanitário, da mesma forma e no mesmo espírito. A Embaixada da Paz Universal irá participar, criar ou apoiar a criação de quaisquer ações em trabalhar em prol da paz. O secretariado conjunto das duas organizações é da Suíça, a Capital Mundial da Paz: Secretariado Internacional: PO Box 417 - 1211 Genebra 19 - SUÍÇA
Fundador Presidente: Jean Paul Nouchi
Secretário-Geral: Dra. Gabrielle SIMOND

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CRÔNICA


PRESENTE DE NATAL
Andreia Donadon Leal

Tenho um caderno sempre à mão que o nomeei de rascunhos. Nele escrevo poemas, contos, crônicas e esboço desenhos. De madrugada levanto silenciosamente da cama e vou para a sala com o caderno de capa com as seguintes inscrições: “I Love Butterflies- I Love Rainbows - I love Blue – I Love Pink – e ilustrado com algumas árvores de folhas rosas, grama verde, um pássaro branco, flores, borboletas, cara de urso cor de rosa também e a modelo “Barbie” com as mãos no bolso de um jeans descolado, um cabelão louro, olhos azuis, bolsa pendurada no braço, corpinho de modelo e o sorriso discreto quase imperceptível no rosto bonito.
A Barbie me remete à infância, ao sonho de consumo. Eu, quarta filha de uma família pobre vivendo no interior de Minas Gerais, com mais quatro irmãos, sonhava em ter a famosa boneca no quarto minúsculo, mas extremamente aconchegante, que dividia com minhas irmãs. Não posso reclamar da infância. Fui extremamente feliz. Uma felicidade discreta, que muitos não percebiam pela expressão meio fechada e sisuda que exibia no rosto. Herdei algumas características de meus pais, e a seriedade era o cartão postal da família. Barbie era o presente que sempre desejei. Virou obsessão. A boneca perseguia meus sonos e olhos para as vitrines das lojas de brinquedos; de dia, de noite, na escola e em todos os lugares. Cheguei a ter febre, fiquei “aguada”, sentida, triste e desiludida. A propaganda do comercial televiso me fazia pular de euforia pela sala da casa, sob o olhar gozador de meus pais e irmãos. Meu único assunto: Barbie; era a moda, era estiloso ter uma. Tamanha sandice e obsessão me levaram a escrever compulsivamente inúmeras cartas todos os Natais ao Papai Noel, já que meu pai não tinha condições de me presentear com a boneca. Escrevia, colocava-a cuidadosamente no envelope branco ao pé da árvore de Natal montada na sala de casa. Papai Noel sempre contrariava meus pedidos. Foram três anos consecutivos: sem resposta, e o presente de Natal na manhã seguinte não era o que eu havia pedido. Pensei que devido às teimosias e estripulices durante o ano ou por ter falado alguma mentirinha foram os motivos de não ter ganhado o objeto tão almejado. Todo ano prometia em minhas rezas solitárias realizadas no banheiro, ajoelhada, com as mãos postas, escondida para que minhas irmãs não rissem de mim, que não cometeria “delito”, não daria uma má resposta a meus pais, irmãos e me portaria de maneira impecável, sem sair da linha. Não foi possível, pois por mais que me esforçasse, alguma preguiça surgia e inventava alguma mentirinha bem pequena para me safar de secar uma pilha de louças do almoço e da janta ou uma repentina dor de barriga surgia para não comer verduras ou legumes. O Natal se aproximava e a carta sempre com o mesmo pedido: “Papai Noel, não se esqueça da minha Barbie”; esse ano falei menos de quatro mentiras, comi algumas verduras e legumes, tirei nota boa na escola, briguei somente três vezes com meus irmãos e só; então mereço a Barbie ”... E a boneca nunca vinha... Os presentes eram similares: meias, chinelos, sapatos, roupas, jogos de dama, quebra-cabeça, jogos de varetas, jogos de botão, etc. Lembro-me como se fosse hoje, de um inusitado Natal, o mais emocionante e inesquecível. Logo pela manhã, os presentes estavam dispostos com os nomes nos embrulhos ao pé da árvore. Eram lembranças, presentes simples, mas presentes de Natal. Nunca deixamos de receber um. O meu uma caixa um pouco maior, logo inferi que fosse o sapato de escola, pois o meu estava com a sola furada de tanto uso e não dava para colocar mais papelão por que o pé tinha crescido. Eu e meus irmãos pegamos os pacotes com uma algazarra danada. Meus pais encostados no batente da porta, olhavam amorosamente as expressões dos filhos. O meu presente tinha também um envelope pregado na caixa. Era uma carta! Será que a Barbie estava dentro do embrulho? A carta dizia: “querida criança, comemore o Natal com alegria por ter uma família unida e bonita. Esse é o seu presente: uma boneca de plástico, que chora ao virá-la de pernas para o ar. Não é a Barbie, mas é a boneca que o Papai Noel pôde comprar para você”. Fiquei feliz da vida. Estava animada com a carta, por ele ter me respondido, pela boneca que nomeei de Dora, que no dia vinte e cinco de dezembro do ano de 2009 completará vinte e cinco anos. O mais precioso presente de Natal: a minha libertação e emancipação. A Barbie continua nas vitrines, hoje mais incrementada e modernizada, nas capas de cadernos, estojos escolares, etc.; não em meu acervo de bonecas, mas na capa de meu caderno de rascunhos; sempre me lembrando de que não podemos ter tudo na vida ou o que a indústria e a propaganda procuram com avidez: fazer as pessoas desejarem compulsivamente um certo produto, como se fosse uma necessidade fundamental ou porque é estiloso mesmo. A colega de escola tem, a prima tem, a filha da professora tem, a menina da novela das seis tem também... Estilo como disse o grande Aristóteles é a emancipação do seu próprio ser.

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